Quando ocorrem terremotos, principalmente tão perto como no país vizinho, o Chile, embora preocupados, não deixamos de nos sentir aliviados por morarmos no Brasil e não termos que conviver com expectativa tão aterradora de ser surpreendidos a qualquer momento – no Chile, agora, às 3h34 da madrugada – por uma força tão poderosa como destruidora da natureza.
Mas, se tão perto, porque eles não nos atingem? Tecnicamente, o que ocorre é que, como as atividades sísmicas – vulcões e terremotos ocorrem em áreas de encontro de placas tectônicas – tipo gomos que constituem a crosta terrestre, como uma bola de futebol – o território brasileiro está localizado, inteiro, sobre uma dessas placas, a Placa Sul-Americana, como você vê, na cor rosa, na imagem acima e, no máximo, receberia reflexos das atividades que ocorrem nos encontros com a Placa de Nazca – na linha pontilhada, à esquerda – onde se localiza o Chile.
Teoricamente, em todos os países localizados sobre este encontro de placas, ou em suas bordas, os terremotos são inevitáveis, como o Japão, por exemplo, localizado sobre o encontro de 3 placas tectônicas, que convive, praticamente, com terremotos diários, que embora pequenos, pode ser surpreendido a qualquer momento por um mais forte e destruidor.
Não há nada que o homem possa fazer para impedir, nem mesmo prever com exatidão um terremoto, que potencializa o seu poder de destruição, exatamente, pelo fator surpresa e, só restando ao país atingido administrar os estragos e mortes.
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